segunda-feira, 23 de setembro de 2024

 

Mesas que giram e o futuro da Humanidade

Que relação pode ter uma mesa que se move com a moral e o futuro da Humanidade?

Dessa mesa, que gira e fez sorrir desdenhosamente, toda uma sociedade, Allan Kardec revelou uma ciência, assim como a solução dos problemas que nenhuma filosofia pudera ainda resolver.

Todos os fenômenos espíritas, sem exceção, resultam de leis gerais. De sobrenaturais só têm a aparência. Revelam-nos uma das forças da Natureza – o ESPÍRITO - força desconhecida, ou, por melhor dizer, incompreendida até agora.

Esta filosofia não pode ser concebida como obra de um cérebro humano. Ela veio toda dos Espíritos. E antes de criticá-la levianamente, é imperioso conhecê-la a fundo. Porque, em boa lógica, a crítica só tem valor quando o crítico é conhecedor daquilo de que fala.

Demonstrando a existência e a imortalidade da alma, o Espiritismo reaviva a fé no futuro, levanta os ânimos abatidos e faz suportar com resignação, as vicissitudes da vida.

Ao proclamar e provar a existência da vida espiritual como natural continuidade da vida na Terra, colhendo, homens e mulheres, o que na existência física semearam, dá base à justiça, e justifica a pratica da caridade e ao amor do próximo.

Por outro lado, na tese da existência única temos: se tudo se acaba com a morte, porque impor a si mesmo sacrifício ou privação qualquer? Pelo contrário, não será mais natural que trate de viver o melhor possível? Não será isso a validação ao egoísmo?

O desejo desenfreado de ter, de possuir muito para melhor gozar. Desse desejo nasce a inveja dos que mais possuem e daí à vontade de apoderar-se daquilo que ao outro pertence, o passo é curto.

Estabelece-se então a máxima, que passa a ser racional, do “cada um por si”, em que ideias como fraternidade, consciência, dever, humanidade e progresso, não passam de vãs palavras. Não é este o panorama atual de grande parte da vida social na Terra, causadora de tantos conflitos e sofrimentos?

A Humanidade tem que entrar em uma nova fase - a do progresso moral - e o Espiritismo é a porta que conduz a esta fase.

Contra a vontade de Deus não poderá prevalecer a má vontade dos homens.

Sendo a felicidade e o consolo, das coisas mais almejadas pelo homem na Terra, aquele que estudar em profundidade o Espiritismo, as experimentará. Essa a razão pela qual, as ideias espíritas se propagam muito rápido, o segredo da força que o fará triunfar.

Em sua filosofia, o Espiritismo explica o que NENHUMA OUTRA doutrina ou crença religiosa havia explicado. Nela encontramos solução racional para os problemas que, no mais alto grau, interessa ao futuro da humanidade.

No desenvolvimento dessas ideias, três períodos distintos experimentam aquele que procura conhecê-las: primeiro, o da curiosidade; segundo, o do raciocínio e da filosofia; terceiro, o da aplicação e das consequências.

O período da curiosidade é breve; a curiosidade dura pouco.

O mesmo não acontece com o que desafia a meditação séria e o raciocínio.

O terceiro período é o desafio. A prática da Lei Divina, o “fora da caridade não há salvação”. A busca pela modificação do homem velho para o novo.  

Muitos que aderem superficialmente ao Espiritismo se caracterizam pelo gosto das manifestações dos espíritos, mas em nada se modificam; os que vão um pouco mais além, estudam e enxergam a consequência moral destas manifestações; e por fim, os que praticam ou se esforçam por praticar essa moral e deflagram em si, a reforma íntima.

Em qual destas fases você está situado?

No futuro, da adesão das massas populacionais aos princípios que o Espiritismo nos apresenta, resultará profunda modificação no estado da Humanidade, compreendendo que está deverá se operar no sentido do bem.

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