Espiritismo com Jesus, na intimidade doméstica.
O culto do Mestre, em casa É novo sol que irradia A música da alegria Em santa e bela canção.
É a glória de Deus que vaza O dom da Graça Divina, Que regenera e ilumina O templo do coração.
Irene S. Pinto – trecho
da mensagem “Jesus no Lar” do livro Luz
no Lar
Singelo apontamento de Jesus
descrito em divina mensagem assinada por Neio Lucio, no livro Luz no Lar da
luminosa mediunidade de Chico Xavier, nos induz a refletir sobre as coisas da
vida. Infelizmente, somente pequena fração de nosso tempo de vida na Terra,
dedicamos atenção aos ensinamentos divinos, atraídos que somos pela enormidade
de preocupações que nos tomam o dia a dia, em claro atendimento aos ditames do
materialismo e egoísmo que ainda e por muito tempo, nos regerão.
Criamos uma couraça, que
voluntariamente ou não, nos afasta do que é essencial.
Depois, no entardecer da
existência, ou nas dores colhidas após a decesso, as queixas se avolumam e
geralmente, somos tomados pela revolta sem razão.
Mas vamos ao trecho referido, onde
Jesus ensina: “A paz do mundo começa sob as telhas a que nos acolhemos. Se não
aprendemos a viver em paz, entre quatro paredes, como aguardar a harmonia das
nações? Se nos não habituamos a amar o irmão mais próximo, associado à nossa
luta de cada dia, como respeitar o Eterno Pai que nos parece distante”?
Refere-se, o inolvidável Divino
amigo, às nossas atitudes na intimidade doméstica.
Como eu disse, simples enunciados
ao alcance do cumprimento de todos que, insensatos, olvidamos.
O preço que pagamos, desta
indiferença é muito alto. Irmão X, espírito que assina texto no livro referido, esclarece: “os hospitais e principalmente os manicômios
apresentam significativo número de enfermos, que não passam de mutilados
espirituais dessa guerra terrível e incruenta na trincheira mascarada sob o
nome de lar”. (grifo nosso)
Em outras palavras, o lar
representa no micro, o que a sociedade é no macro. Uma sociedade, um país ou um
planeta que não olha com atenção para a sua célula fundamental, que é o lar,
cedo ou tarde manifestará nos tecidos que os compõem a enfermidade, que somente
será revertida por ingentes sacrifícios.
Por acaso, não é esse o quadro atual
que verificamos no panorama terrestre? Se o lar terreno é a primeira escola e o
primeiro templo da alma para o espírito imortal, imagine, distinto leitor, o
quanto temos errado na educação e orientações dos seres que compõem as famílias
humanas.
De certo, é valido ressaltar que,
habitualmente, o reduto doméstico se estrutura em bases de irmãos que renascendo
juntos, sob o ditame da consanguinidade, devem trabalhar juntos, ainda que sob
dificuldades semeadas no pretérito, a fim de alcançarem harmonia.
Somente a Doutrina Espírita nos
esclarece que aqueles que prejudicamos no passado, retornam a nós na condição
de familiares, a fim de que nos harmonizemos, resgatando nossos débitos.
Para este sublime objetivo, uma existência no corpo, às vezes, não é suficiente para sanar feridas e velhos conflitos erigidos ao longo de séculos pelas almas envolvidas na trama. Por isso, nestes casos, a convivência compulsória no lar, pode ser remédio amargo que todos precisamos aprender a tolerar e a ingerir.
Nesse aspecto, Espiritismo aliado ao Cristo, desempenha o mais importante movimento renovador entre as criaturas na Terra.
Não há outro caminho que não seja
o do conhecimento, do sacrifício, da bondade e do perdão na intimidade
doméstica, para se alastrar em difusão à sociedade como um todo.
Aclarando a origem de nossos
conflitos, referindo-se aos dramas vividos no pretérito, a Doutrina Espírita, acende
um facho de luz em cada coração, inclinando as almas rebeldes ou enfermiças à
justa compreensão do programa sublime de melhoria individual, em favor da
tranquilidade coletiva e da ascensão de todos.
ESPIRITISMO COM JESUS no lar é
isso. Moralização das criaturas.
Referências
(1)
Diversos Espíritos. Luz no Lar.
Psicografado por Francisco Cândido Xavier. 3ª ed. Brasília. Editora FEB,
1978. 166p.
Estou sem palavras
ResponderExcluirRealmente Silvia, tudo que se refere ao Cristo nos deixa assim, perplexos e ansiosos pelo Seu Amor.
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